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Bichectomia para fins estéticos é para todo mundo?

Rosto mais fino e delineado em menos de uma hora. A bichetomia parece o procedimento milagroso ideal para muitas celebridades e pessoas comuns, que querem rapidamente adotar novos padrões de beleza. Mas é preciso um pouco de cautela.

A bichectomia consiste na retirada de um tecido gorduroso na região da bochecha, denominado bola de bichat. Quando este tecido é grande demais, a pessoa fica com um aspecto mais arredondado do rosto e, em casos mais severos, até tem problemas na mastigação, porque acabam mordendo as bochechas repetidas vezes enquanto comem.

Nos casos de pacientes com este tipo de distúrbio, que afeta a mastigação, a bichectomia é indicada, porque terá caráter estético-funcional. Além de melhorar os contornos do rosto, o procedimento melhora a mastigação do paciente.

No entanto, quando feita puramente como processo estético, é preciso ter cautela porque tirar o tecido adiposo do rosto em excesso, no longo prazo, pode ser problemático. Ainda não há estudos conclusivos sobre o tema, mas os especialistas acreditam que a retirada deste tecido implica mudanças anatômicas que, no futuro, podem trazer certo desconforto.

Fora isso, é justamente o tecido adiposo que temos no rosto que sustenta a nossa pele. Com o passar dos anos, esta quantidade de gordura na face diminui naturalmente, causando o envelhecimento natural a todos os indivíduos: a pele fica mais flácida e as rugas aparecem. Quando se retira parte desta gordura na bichectomia, há riscos que os efeitos do envelhecimento sejam mais precoces ou severos nos pacientes submetidos ao procedimento.

Por isso, é necessário passar por uma avaliação com um cirurgião-dentista experiente, que possa informar se, no seu caso, a bichetomia é ou não indicada.


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